Golpes do Pix: conheça os 5 mais comuns e aprenda como se proteger

Veja como funcionam alguns dos golpes mais comuns envolvendo essa forma de transferência financeira eletrônica.

Publicado em 14/04/2025 por Rodrigo Duarte.

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O Pix acabou se tornando a principal forma de transferência de dinheiro eletrônico entre diferentes contas bancárias. A ferramenta também acabou se tornando a forma de pagamento mais utilizada pelos brasileiros como um todo. Por isso o Pix se tornou justamente uma palavra que chama a atenção de todo mundo, não à toa, se tornou uma forma de fisgar possíveis vítimas para golpes.

Golpes do Pix: conheça os 5 mais comuns e aprenda como se proteger
Créditos: Depositphotos

Conhecer os principais golpes que envolvem o Pix pode acabar sendo uma forma muito interessante justamente de conseguir se preparar para não cair nos mesmos. Conheça os mais comuns e também confira algumas dicas justamente para conseguir se proteger.

Acesso aos contatos via clonagem de WhatsApp

Um dos golpes mais comuns que envolve o Pix acaba sendo a solicitação de transferência de dinheiro para contatos das vítimas via WhatsApp. Isso acontece a partir do momento que os criminosos conseguem clonar e ter acesso indevido à conta de terceiros nesse aplicativo de troca de mensagens.

Ao acessar uma determinada conta no WhatsApp, os bandidos passam a ter acesso a todos os contatos da mesma. A partir desse momento eles se passam pela pessoa e utilizam as mais variadas estratégias justamente para pedir transferências daqueles contatos mais próximos.

Para se proteger, é muito importante que os usuários tomem todos os cuidados em relação à segurança de acesso ao seu aplicativo. Utilizem senhas fortes e habilitem a autenticação de dois fatores como forma de aumentar a barreira de segurança.

Criação de um perfil falso no WhatsApp

Muitas vezes os bandidos utilizam outras técnicas para pedir dinheiro para outras pessoas utilizando o WhatsApp. E uma delas acaba sendo justamente a de criar um perfil falso, quando os criminosos não conseguem ter o acesso indevido à conta principal e oficial.

Nesse caso os bandidos podem ter acesso às mais variadas informações dos usuários, incluindo fotos que podem estar disponíveis nas redes sociais e dados públicos, encontrados na internet. A partir disso, os usuários passam a criar uma outra conta e tentam convencer contatos de que aquele é seu novo número, aproveitando já para criar um cenário para permitir o pedido de dinheiro.

Pra evitar esse tipo de situação, é muito importante ter cuidado com os dados que estão públicos e com os perfis nas redes sociais. Controlar as pessoas que possuem acesso aos mesmos, por exemplo, é uma das formas de reduzir as chances de golpes.

Obtenção de códigos do WhatsApp via contato

À medida que as pessoas vão conseguindo entender melhor como a tecnologia do WhatsApp funciona, elas se mantêm mais atentas em relação aos mais variados métodos de segurança disponíveis. E isso vai dificultar a vida dos bandidos, que passam a utilizar outras formas de obter esse acesso. Muitas delas são técnicas de engenharia social, aproveitando justamente de algumas fragilidades.

Os bandidos entram em contato com as possíveis vítimas e criam diversas situações nas quais eles levam o usuário a informar os códigos da verificação de duas etapas que vão acabar permitindo que eles consigam acessar as contas das vítimas. Um dos cenários mais comuns é uma ligação na qual os bandidos se fazem passar por pessoas do próprio WhatsApp.

Para se prevenir desse tipo de tentativa de golpe, o ideal é justamente se manter atentos e buscar informações de como essas empresas entram em contato com os clientes. Por exemplo, o WhatsApp nunca entra em contato com os seus usuários via ligações telefônicas, ainda mais solicitando qualquer tipo de código.

Central de relacionamento bancária falsa

Nesse tipo de golpe os bandidos acabam se passando pelos bancos dos clientes, entrando em contato com as pessoas para tentar obter algum dado que permita o acesso indevido a uma determinada chave Pix. Uma das formas mais comuns é o bandido se passar por um funcionário do banco onde a vítima tem conta e oferecer ajuda para efetuar o cadastro.

Outra desculpa utilizada pelos bandidos é de que o banco precisa fazer um teste de transferência via Pix para que o sistema esteja devidamente regularizado e as pessoas consigam começar a fazer e receber pagamentos.

É muito importante entender que nenhum banco está autorizado a fazer esse tipo de operação. Em alguns casos eles podem entrar em contato via WhatsApp, mas eles sempre devem fazer isso de contas consideradas como verificadas na plataforma, que são aquelas que mostram um selo azul do lado do perfil. Além disso, mesmo nessas contas eles não podem solicitar dados pessoais, como senhas.

Mensagens falsas sobre bug do Pix

Esse tipo de golpe normalmente começa com a propagação de uma série de mensagens falsas em redes sociais afirmando que existe um bug no Pix que permite que o usuário acabe recebendo de volta um prêmio em dinheiro quando transfere valores para determinadas chaves.

A partir do momento que a vítima envia um Pix para o golpista, acreditando justamente que vai receber um retorno financeiro, ela perde o valor e normalmente não consegue entrar em contato com o dono da conta. Por isso, é muito importante não acreditar nesse tipo de ação.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.