Como pagar minha dívida com o banco? Confira algumas alternativas

Saiba o que fazer quando a dívida com as instituições financeiras só aumenta.

Publicado em 14/07/2025 por Rodrigo Duarte.

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A grande maioria dos brasileiros com dívidas atrasadas acaba tendo débitos com os grandes bancos e financeiras que atuam no segmento financeiro. Afinal de contas, essas empresas são as que mais concedem crédito, assumindo boa parte dos riscos dos mais variados tipos de negócios, inclusive quando as pessoas utilizam essas linhas para comprar em outros estabelecimentos.

Como pagar minha dívida com o banco? Confira algumas alternativas
Créditos: Depositphotos

Uma das características dos bancos é que eles cobram juros e taxas sobre as operações que realizam, sendo esse basicamente o modelo de negócio que possuem. Em alguns casos, essas taxas e juros podem ser maiores, em outros menores. Isso vai variar de acordo com uma série de fatores, mas está muito relacionado à economia de um determinado país como um todo.

O Brasil se tornou mundialmente conhecido por cobrar taxas de juros muito elevadas quando comparado com a realidade econômica das pessoas. E muito disso acontece justamente em função do comportamento da sociedade em relação às dívidas. Com grandes taxas de inadimplência, os juros acabam sendo uma forma de reduzir os riscos.

Isso faz com que, rapidamente, as dívidas contraídas junto aos bancos cresçam de forma exponencial. Em determinados casos, essas dívidas realmente podem começar muito pequenas e ganhar tração, em um comportamento que se tornou conhecido como “bola de neve”.

Saiba mais sobre as dívidas bancárias e confira algumas alternativas para quem está interessado em quitar esses possíveis débitos que podem ter ficado para trás.

O que é uma dívida bancária?

Basicamente, todas as dívidas que são contraídas junto a uma determinada instituição financeira podem ser consideradas como dívidas bancárias. Elas podem ter diferentes fontes, incluindo empréstimos pessoais, financiamentos, cartão de crédito, cheque especial, etc.

A partir do momento que as pessoas contraem essas linhas de crédito, elas automaticamente começam a pagar juros e taxas. Mas, a partir do momento que o cliente não consegue fazer os pagamentos, seja das compras feitas no cartão de crédito ou das parcelas de um financiamento, eles acabam sendo cobrados com juros sobre os juros originais da operação.

Quais são as consequências das dívidas bancárias?

Em um primeiro momento, quando os consumidores acabam adquirindo uma grande quantidade de dívidas bancárias, eles se comprometem com uma série de pagamentos, muitas vezes por um longo período de tempo. E isso reduz consideravelmente o poder de compra e de pagamentos daquela pessoa.

A partir do momento que ela se torna inadimplente, ou seja, quando não consegue mais fazer os pagamentos, ela sofre outras consequências. A primeira e mais comum é a negativação do nome, com os dados ficando inscritos em órgãos como o SPC e o Serasa e tornando o acesso a crédito mais difícil.

Além disso, as instituições financeiras podem acionar uma série de ferramentas disponíveis com o objetivo justamente de conseguir recuperar esses valores, incluindo o protesto em cartório e até mesmo as cobranças judiciais.

Como fazer para pagar as dívidas com os bancos?

Para conseguir regularizar a situação, especialmente quando as pessoas perdem o controle das suas finanças, é preciso fazer um planejamento e focar no que realmente precisa ser feito:

Tenha todas as informações sobre a dívida

O primeiro passo é conseguir reunir todas as informações disponíveis sobre a dívida em questão. Isso inclui o valor original, as multas e os juros aplicados, o número de parcelas em aberto, e possíveis propostas de acordo que já foram feitas.

Organize o orçamento doméstico

De nada adianta reunir todas as informações se as pessoas não conseguirem, de fato, ter dinheiro para conseguir fazer os pagamentos de suas contas. Normalmente, um cliente de banco entra em situação de inadimplência justamente por não conseguir ter dinheiro suficiente para manter o fluxo de pagamentos.

Para isso, será necessário tomar algumas atitudes com foco justamente nessa organização:

  • Pare de fazer compras por impulso e tente organizar todas as necessidades de compras;
  • Faça uma varredura em todos os serviços por assinatura ou que gerem pagamentos recorrentes e mantenha somente o básico e necessário;
  • Faça o mesmo com as contas consideradas básicas de consumo, incluindo água, luz, telefone, e encontre oportunidades de economia;
  • Busque sempre pelas opções mais baratas nos momentos das compras, especialmente fugindo daquelas marcas consideradas famosas;
  • Cuidado com os gastos com alimentação, pois é uma das categorias que mais pesa no orçamento doméstico. Reduzir o desperdício e evitar comer fora o tempo todo ajuda bastante.

Busque alternativas de renda extra

Para que a pessoa consiga reunir o dinheiro para o pagamento das dívidas, poderá ser interessante e necessário buscar uma alternativa de renda extra. Hoje em dia existem diversas possibilidades, inclusive algumas no mundo digital que não exigem grandes investimentos para iniciar.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.